Sempre quis fazer um post sobre o filme Closer, mas não sei exatamente o porque ele nunca saiu! Então, aproveitei que o assisti o filme ontem pela milésima vez, e resolvi começar escrever. Bom, Closer – Perto Demais, é um dos meus romances preferidos, primeiramente por ele ser diferente dos outros romances, que geralmente abordam “aquele amor” que todos sonham em viver, Closer por outro lado mostra de maneira nua e crua a real problemática e os dilemas que existem nos relacionamentos. Me fazendo lembrar muito Nelson Rodrigues, com o seu “A vida como ela é”.
Ao som da belíssima canção The Blower's Daughter de Damien Rice, o longa se inicia. Na primeira cena, o olhar do sonhador e jornalista Dan (Jude Law) se cruza com de uma menina desconcertante, a stripper Alice (Natalie Portman). Os dois se conhecem de forma incomum e são atropelados pela paixão. Num segundo momento, Dan conhece Anna (Julia Roberts), uma fotografa, por quem se sente atraído. Anna a princípio tenta não retribuir a investida de Dan, pois fica sabendo do relacionamento dele com Alice. O tempo passa e Dan continua obcecado por Anna. Dan em uma brincadeira na internet acaba dando uma de cupido e aproximando Anna e Larry (Clive Owen), que no decorrer da história acabam se casando.
Ao som da belíssima canção The Blower's Daughter de Damien Rice, o longa se inicia. Na primeira cena, o olhar do sonhador e jornalista Dan (Jude Law) se cruza com de uma menina desconcertante, a stripper Alice (Natalie Portman). Os dois se conhecem de forma incomum e são atropelados pela paixão. Num segundo momento, Dan conhece Anna (Julia Roberts), uma fotografa, por quem se sente atraído. Anna a princípio tenta não retribuir a investida de Dan, pois fica sabendo do relacionamento dele com Alice. O tempo passa e Dan continua obcecado por Anna. Dan em uma brincadeira na internet acaba dando uma de cupido e aproximando Anna e Larry (Clive Owen), que no decorrer da história acabam se casando.
Durante um vernissage de Anna, na qual Dan, acompanhado de Alice, faz-se presente, os quatro personagens passam a se conhecer. Deste ponto em diante o filme desenrola-se com o rompimento dos dois casais (Dan e Alice, Larry e Anna), devido ao envolvimento de Anna e Dan. A partir daí que o filme brilha. O diretor exibe a humanidade de seus personagens, a maneira como eles lidam com a dor, o medo, a traição, o orgulho e a solidão.
É visível a maneira como os personagens buscam a si mesmo através do amor. Buscam algo que não sabem ao certo o que é, então, equivocam se, usam uns aos outros, se mostram ao mesmo tempo, frágeis e cruéis, belos e patéticos, e nunca se dão por satisfeitos, contrariando seus próprios desejos. E é aí que o mito transformado do amor cai por terra, nesse caso o amor mais subtrai do que soma.
Os diálogos são fantásticos, fortes e diretos, denotando a verdade de cada personagem. Ainda sim, a extrema sinceridade das personagens não resulta em sabermos exatamente quem elas são e o que sentem. É preciso olhar com atenção, para sentirmos mesmo se o que dizem é para punir, se vingar, provocar ou simplesmente dizer o que vem à cabeça.
Closer - Perto Demais é de uma qualidade sem tamanho, mas como disse acima, ele é diferente dos romances que todos estão acostumados a ver (por ser duro, real e não descer redondo). Então, não busque mocinhos e bandidos, ou final feliz. O filme apenas desenha um painel irretocável das relações humanas nos últimos tempos de maneira constrangedora, triste e levemente amarga. Creio que este não seja um filme para qualquer público. Mas mesmo assim é preciso reconhecer o trabalho de Mike Nichols, por esta belíssima obra e por estar perto demais da realidade.
Nossa, uma análise crítica muito bem escrita.Não sei se importa, mas minha análise é essa: Não gostei do filme.
ResponderExcluirLindona,
ResponderExcluirque bom que gostou :)
busque mesmo pela Márcia, ela tem umas publicações:
Espelhos (2003); Um Tolo Desejo de Azul (2003); Olhares/Miradas (2004); Em Queda Livre (2005) e Cotidiana e Virtual Geometria (2008).
Por aí você deve encontrar algum desses.
Beijo de poesia.
Filme perfeito, apesar do final não muito feliz... Também perdi a conta de quantas vezes assisti.
ResponderExcluirBeijo!
Retornou com tudo amiga.
ResponderExcluirLindo post.
Beijosss
Vou ver, só porque você é foda, indicando filmes...
ResponderExcluirBeijos
Ain, eu estou morrendo de vontade de rever esse filme, talvez eu compre o dvd. Confesso que a primeira vez que vi, logo na estréia não curti muito mas na segunda entendi melhor os sentimentos dos personagens e os vai e vens da história. AMO a Natalie Portman, ela está incrível nesse filme.
ResponderExcluirbeijos
Lembro muito bem do estardalhaço que esse filme fez na época.
ResponderExcluirEu não assisti ele no cinema, na época eu vi ele pirata [era um cara sujo e gostava dessa tipo de mídia, hj estou mais evoluido e aboli a pirataria da minha vida]
Gosto muito do Personagem do Clive Owe...gosto da maneira que ele atua, e seu estilo grosseiro.Concordo com vc sobre os dialogos o diretor fez tudo o mais real possível.
Vou a locadora e vou alugar esse filme, pq mudei bastante.
Eu não canso de assistir esse filme.... é fantástico!
ResponderExcluirBeijos meus
Fantástico o post! Gosto demais desse filme, e concordo com o que disse sobre os diálogos, acho que eles são o que tem de mais incrivel nesse filme.
ResponderExcluirNossa eu gostoooooo mtoo desse filmeeeeeeeeeeee, na primeira vz q assisti fiquei meio confusa, mas ameiiii é um filme diferente q não aborda a fantasia de um amor de "cinema"...
ResponderExcluirBeijão!
Não vi o filme e imagino, pelo que você conta, que não faz meu gênero. Mas o seu texto é coisa de profissional. Imagino que você é muito jovem, o que torna ainda mais raro esse texto tão maduro e bem desenvolvido.
ResponderExcluirParabéns, menina.
Carol, eu tenho paixão por esse filme também! Praticamente uma reunião dos meus atores favoritos, diálogos fantásticos, muito verdadeiros e... Jude Law <3 Tô louca pra pegar meu dvd e assistir de novo! Um beijo :*
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